A Polícia Federal deflagrou a Operação Campus Seguro, com o objetivo de reprimir a prática de atos de terrorismo e prevenir possíveis ações violentas em Santa Maria. Na quarta-feira (19), agente federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de um suspeito.
O inquérito policial teve início a partir de denúncia informando que o perfil em uma rede social publicava conteúdo de caráter violento e fazia insinuações sobre potenciais vítimas. Durante a apuração, verificou-se que o perfil também havia marcado a página de um órgão governamental, o que levantou suspeitas sobre a possível preparação de um ato violento.
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A Polícia Federal não divulgou detalhes sobre quais atos terroristas estariam sendo planejados nem quais os órgãos públicos teriam sido alvo da ação criminosa.
Contudo, um dos alvos de possíveis ataques terroristas seria a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em 5 de outubro, e-mails foram enviados à instituição com conteúdo racista, homofóbico e misógino. A mensagem também trazia uma montagem digital com a frase "chacina na UFSM", ao lado da imagem de uma arma.
Na ocasião, o reitor da UFSM, Luciano Schuch, afirmou que todas as medidas possíveis estavam sendo tomadas para garantir a segurança da comunidade acadêmica após o recebimento de e-mails com ameaças de violência contra grupos minoritários. Schuch destacou que o caso foi tratado como um possível ato de terrorismo. O crime foi comunicado à Polícia Federal, bem como à Polícia Civil e à Brigada Militar.
Uma investigação apontou que o e-mail com ameaças foi enviado de um domínio da Alemanha para o Brasil, dificultando o rastreamento. A mensagem trazia o nome de uma jovem e um Cadastro de Pessoa Física (CPF). Entretanto, segundo a UFSM, não foi possível identificar que essa jovem seja a autora das ameaças.
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